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Culpo-me por tudo que está acontecendo... me sinto infeliz, vazia, mal me reconheço!
As feridas ainda existiam é certo, mas estavam cicatrizando.
Por que permiti que fossem rompidas?
Na tentativa de reconstruir meus sonhos, os estruturei num alicerce inseguro... na ânsia louca, acreditei que poderia ser feliz.
Sonhos que por por ironia sempre foram pouco ambiciosos.
Tudo desmoronou, no chão pedaços dos sonhos misturam - se aos meus próprios pedaços, desta vez me quebrei em mil partes... pequenos cacos: lembranças, riso e choro, alegrias e tristeza, amor e dor.
Me culpo, não me perdôo, já havia sentido este gosto amargo antes, já havia sentido as dores da sua falta de lucidez... e tudo piorou.
Me sinto presa, confinada num quarto escuro, minha alma está perdida... sinto necessidade de sair dessa escuridão e gritar... um grito alto, forte que me faça livre... que me permita voar leve pela vida e reconquistar meus sonhos de criança em busca da tal FELICIDADE!